sexta-feira, 29 de maio de 2015

A política

Março- Festival de Moulay Aisaa Ben Driss em Beni Mellal.

Finais do mês de Maio- Festival das Rosas em Kelaat Mgouna (Vale de Dades).

Maio ou Junho- Festival de Moulay Bousselham a sul de Larache.

Princípios do mês de junho- Festival de
 arte de Marraquexe.

Junho- Festival de
 Jerez en Sefrou.

Final do mês de Agosto - Setti Fatma festival (vale de Ourika a sul de Marraquexe), três dias.

Final do mês de Agosto - Festival de Moulay Abdallah (a cerca de 10 quilómetros a sul de El Jadida).

Agosto - Festival de Moulay Driss Zerhoun (a norte de Meknes). Um dos maiores e mais importantes.

Setembro - Festival de
 Sidi Moussa ou Quarqour (perto de Kelaat-Seraghna, a norte de Marraquexe).
Cultura Marroquina
A cultura marroquina é uma mistura de cultura africana, Européia e muçulmana. É uma cultura ancestral, mas muito misturada em algumas questões dos nossos dias. A mulher nao possui muitas liberdades na cultura muçulmana, contudo, pouco a pouco, com a influência do Ocidente, tudo está a mudar. Esta é uma cultura totalmente distinta a qualquer cultura que possamos encontrar na Europa. De qualquer maneira, as pessoas não são muito fechadas, e se for uma pessoa respeitável e com uma mente aberta, não tardará a fazer amigos entre a população local.
Assim sendo poderão convidar-te a comer em casa, sendo que, se tal acontecer, algo que terás que
fazer antes de entrar numa casa marroquina, é descalçar os sapatos. Também levar uma oferta é um costume típico em Marrocos.
Na
 cidade, é costume haver uma espécie de pastéis ou açúcar com brindes, enquanto que no campo, é comum levarem frango vivo como brinde ou oferta.
Ser convidado a comer numa casa marroquina, é o melhor passo que pode dar para conhecer a sua cozinha/ gastronomia e a sua cultura. Em Marrocos é comum comer-se com as mãos, tal nao é comum aqui.
Se
 comer com as mãos, deves fazê-lo com a Mao direita, pelo que a Mao esquerda é a que se usa no banho. Infelizmente, a maioria dos visitantes vê a sua entrada proibida nas mesquitas, um lugar sagrado para os muçulmanos e no qual somente podem entrar muçulmanos. Noutras partes do mundo, entrar numa mesquita não é problema, aqui, é.
À
 margem das mesquitas, a maioria dos monumentos podem ser visitados pelos turistas, e a entrada é até gratuita.
Marrocos é um país muito religioso e é considerado como o menos
 árabe dos países árabes.
Muitos dos seus cidadãos são de origem bereber.
A política de Marrocos
Marrocos, tem uma monarquia constitucional. Um parlamento que foi eleito por unanimidade, ou seja democraticamente. O seu Rei(Mohammad VI) exerce um papel igual ao de um presidente, em países republicanos. O Rei possui plenos poderes executivos e o primeiro-ministro é o chefe de governo. Marrocos, possui um sistema multi-partidário(Que é um sistema em que há vários partidos políticos). A constituição marroquina concede amplos poderes ao seu líder/Rei, ou seja ele é líder político e líder religioso, comandante dos seus fieis, seguindo a ordem de descendente direto do profeta Maomé. Mohammad que comanda o Conselho de Ministros, escolhe o Primeiro-ministro, e os membros do governo, ele também é o chefe das forças armadas.
Poder Legislativo
A legislatura marroquina, consiste um duas câmaras. A Assembleia dos Representantes de Marrocos (Majlis al-Nuwab/Assemblée des Representantes) tem 325 membros eleitos para um mandato de cinco anos, 295 eleitos em banco multi-eleitorais e 30 nas listas nacionais. A Assembléia de Conselheiros (Majlis al-Mustasharin) tem 270 membros, eleitos para um mandato de nove anos, eleitos pelos conselhos locais (162 lugares), as câmaras profissionais (91 lugares) e assalariados (27 lugares). Os poderes do Parlamento foram ampliados há duas décadas atrás(Entre 1992 e 1996) incluem também questões orçamentais, que aprovam as contas, questionam os ministros, e institui as comissões ad hoc de inquérito para investigar as ações do governo.
Poder Judiciário
Dos poderes judiciários, o qual tem maior poder é o Supremo Tribunal. Marrocos, está divido em 16 partes/regiões, que são administradas pela Wallis e os governadores, ambos são escolhidos pelo Rei.
Marrocos está dividido em 16 regiões (capitais estão entre parênteses):

1. Chaouia – Ouardigha (Settat)
2. Doukkala – Abda (Safi)
3. Fès – Boulemane (Fès)
4. Gharb – Chrarda – Béni Hssen (Kenitra)
5. Grand Casablanca (Casablanca)
6. Guelmim – Es-Semara (Guelmim)
7. Laâyoune – Boujdour – Sakia El Hamra (Laâyoune)
8. Marrakech – Tensift – Al Haouz (Marrakech)
9. Meknès – Tafilalet (Meknès)
10. Oriental (Oujda)
11. Oued Ed-Dahab – Lagouira (Dakhla)
12. Rabat – Salé – Zemmour – Zaer (Rabat)
13. Souss – Massa – Draâ (Agadir)
14. Tadla – Azilal (Béni Mellal)
15. Tanger – Tétouan (Tanger)
16. Taza – Al Hoceima – Taounate (Al Hoceima)
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Os principais setores econômicos


Graças à riqueza do solo marroquino, o setor agrícola é dominante, empregando 40% da população ativa e representando aproximadamente 15% do PIB. Os cereais, frutas e legumes são os cultivos principais do país. O crescimento econômico se baseia excessivamente neste setor.

O Marrocos tem poucos recursos minerais; os fosfatos são sua principal riqueza. A indústria representa aproximadamente 30% do PIB, graças aos setores do têxtil, de artigos de couro, de processamento de alimentos, de refino de petróleo e de montagem de eletrônicos. No entanto, novas áreas industriais estão em plena expansão, tentando diminuir a dependência do reino em relação ao seu setor agrícola: as indústrias químicas, de equipamentos para automóveis, de computadores, de eletrônicos e de aeronáutica.

O setor terciário representa mais ou menos 55% do PIB, emprega 40% da população e depende exclusivamente do turismo, que continua sendo bastante dinâmico, apesar da desaceleração econômica trazida pelos atentados de 11 de setembro de 2001 nos EUA, de 2003 em Casablanca e de abril de 2011 em Marraquexe. Além de atribuir concessões para diversos serviços públicos nas principais cidades, o país liberalizou recentemente as regras da exploração de petróleo e gás. Licitações vêm se tornando cada vez mais transparentes
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A conjuntura econômica


Nos últimos anos, a economia marroquina se caracterizou por uma estabilidade macroeconômica, associada a uma baixa inflação. Após um crescimento econômico dinâmico em 2013 (5%), ela diminuiu em 2014 (3,5%), devido principalmente à queda dos rendimentos agrícolas. No entanto, a economia está sólida, assente nas exportações, no desenvolvimento do investimento privado e no turismo (10% do PIB). Espera-se que o crescimento aumente em 2015, graças à atividade manufatureira e aos serviços.

Fortemente afetado pela crise da zona euro, o Marrocos se voltou para os países do Golfo para atrair investimentos. Com o apoio do FMI, o país realizou reformas estruturais que estão a começar a dar frutos. Os subsídios aos bens de consumo corrente diminuíram de 5 para 3 bilhões de euros entre 2012 e 2014, nomeadamente através da liberalização dos preços da gasolina. Os subsídios aos produtos petrolíferos foram suspensos em dezembro de 2014. A política de austeridade em curso visa reduzir o déficit público; uma reforma do IVA está prevista em 2015. O Marrocos deverá ainda reformar o sistema de pensões, atualmente deficitário. No entanto, o projeto de aumento da idade de aposentadoria levou a manifestações em outubro de 2014. No final do ano, o Marrocos se recusou a acolher a Copa Africana das Nações (CAN), alegando o risco de disseminação do Ebola. Essa decisão é susceptível de prejudicar a reputação do Marrocos, numa altura em que o país implementa uma estratégia de desenvolvimento econômico na África Subsaariana, sendo o segundo fornecedor de IDE na África. Em março de 2014, o rei deslocou-se à África Ocidental para assinar vários acordos econômicos. O Marrocos investe em energia renovável a fim de reduzir a dependência do petróleo (95% do consumo energético atual). A exploração de petróleo e gás também foi relançada. O país também lançou, no início de 2014, uma estratégia industrial para 2014-2020 para atrair empresas estrangeiras e lutar contra o desemprego. Neste contexto, o Marrocos realça os baixos salários locais e a criação de um fundo de 1,8 bilhões de euros para as empresas que se estabeleçam no país.
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Vegetação

A vegetação africana é um reflexo do clima, uma vez que as paisagens se organizam e se distribuem pelo espaço geográfico de forma muito parecida com os tipos climáticos. Na porção equatorial, onde as chuvas são abundantes o ano inteiro, há florestas densas, diversificadas e sempre verdes - a vegetação dominante é a floresta equatorial. À medida que avançam para regiões mais secas, ao norte e ao sul, essas florestas vão perdendo a densidade e se transformam em savanas - que constituem o tipo de vegetação mais abundante no continente.

As estepes aparecem entre as savanas e os desertos e à medida que alcançam áreas mais secas, tornam-se progressivamente mais ralas, até se transformarem em regiões desérticas. Nos desertos, pode, eventualmente haver oásis, onde se desenvolvem tamareiras, arbustos e gramíneas. Finalmente, nos extremos do continente há maquis e garrigues, conhecidos como vegetação mediterrânea.


Clima


A linha do Equador divide a África em duas partes distintas: o Norte é bastante extenso no sentido leste-oeste; o Sul, mais estreito, afunila-se onde as águas do Índico se encontram com as do Atlântico. Quase três quartos do continente estão situados na zona intertropical da Terra, apresentando, por isso, altas temperaturas com pequenas variações anuais. Localizados no interior do território africano, os desertos ocupam grande parte do continente. Situam-se tanto ao Norte (Dyif, Iguidi, da Líbia - nomes regionais do Saara) quanto ao Sul (da Namíbia - denominação local do Deserto de Calaari). O deserto do Saara ocupa um terço do território africano. Ali são registradas temperaturas superiores a 40º C.

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Hidrografia

Sendo as regiões norte e sul praticamente tomadas por desertos, a África possui relativamente poucos rios. Alguns deles são muito extensos e volumosos, por estarem localizados em regiões tropicais e equatoriais; outros atravessam áreas desérticas, tornando a vida possível ao longo de suas margens. Poucos rios de grande extensão se destacam. A maior importância cabe ao rio Nilo, o segundo mais extenso do mundo (após o Solimões-Amazonas), cujo comprimento é superior a 6.500 km. Nasce nas proximidades do Lago Vitória, percorre o nordeste africano e deságua no mar Mediterrâneo na forma de um delta de 20 mil Km2, onde se situa uma das mais importantes áreas agrícolas do continente

Aspectos Fisícos

Relevo


  • O relevo africano se caracteriza pelo predomínio de imensos tabuleiros (planaltos pouco elevados) e considerável altitude média - cerca de 750 metros. As regiões central e norte são ocupadas, em sua totalidade, por planaltos intensamente erodidos, constituídos de rochas muito antigas e limitados por grandes escarpamentos. Há 200 milhões de anos a África fazia parte, juntamente com a América do Sul, do supercontinente de Gondwana. A separação formou o oceano Atlântico e isolou os dois continentes, que ainda têm algumas semelhanças de estrutura geológica e formas de relevo. Ao norte predomina área planáltica, ampla e desértica - o Saara - que se estende do oceano Atlântico ao mar Vermelho. A maior formação rochosa desta área são os montes Tibesti (Chade), onde se localiza o pico culminante da região, o Emi Koussi - 3.415 metros.
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